No escuro desta noite,
No frio, no denso, no luar,
Uma certa voz me chama, tão afoita.
Traz-me à forca!
Traz-me à força!
Faz minh’alma
No escuro desta noite se calar.
Silente, transparente,
Sinto o vento, só, em seu tear.
Um suspiro que mal treme o fundamento.
Queima a vela!
Doma a fera!
Tece a trama!
Devolve-me à vida, outro em meu lugar.
Domado de meu mal,
Calada minha voz,
Dentro em mim a chama cessa.
Vou parar.
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